Bate papo com Camila Gadelha

Essa semana conversamos com uma apaixonada por cerveja , Camila Gadelha. Camila tem 28 anos é carioca e mora em São Paulo há 3 anos, teve seu primeiro contato com cerveja aos 19 anos e se apaixonou pela Guinness. Esse amor a fez passear por pubs no Rio para saboreá-la até que ela fez uma nova vítima, a Demoiselle da Colorado e não parou mais!

Camila engarrafando cervejas

Camila se mudou para São Paulo e continuou frequentando bares com vastas seleções de cerveja como o Empório Alto de Pinheiros e percebeu que queria mais, foi em busca de um curso de mestre cervejeiro com alguns amigos.
Após o curso, nossa entrevistada e seus amigos passaram a produzir e consumir juntos no restaurante de um deles a cerveja que batizaram de Maledetta, do estilo India Pale Ale.Um ano se passou assim, até que Camila quebrou o pé e não pode mais ajudar na produção e nesse meio tempo seus amigos também acabaram por desistir.
Depois que Camila se recuperou decidiu voltar a produzir a Maledetta sozinha e passou a se dedicar mais, hoje ela está lendo o livro “For the Love of Hops” e estudando cada passagem com fichas para memorizar tudo que conseguir.

Nessa nova fase cervejeira caseira Camila decidiu analisar as bebida pelo aroma, amargor e a cor em vídeos para exercitar os conhecimentos e está se especializando para começar a produzir e vender sua querida Maledetta. Nós estamos muito ansiosos para prova-la, boa sorte, Camila!E você, não quer contar pra gente sua história com a cerveja?Manda um email pra mim: ligia.justo@artebrew.com.br e conte como começou sua paixão .

Barba, cabelo e cerveja

Semana passada São Paulo inaugurou um futuro point masculino, a Barbearia Corleone, que fica na Rua Doutor Renato Paes de Barros, 390, no bairro Itaim. Além da localização privilegiada essa não é uma barbearia comum, o espaço que tem decoração vintage oferece 450 rótulos de cerveja do mundo todo, choperia da Munique, cerveja de fabricação própria, carta de vinhos e até petiscos.

O bar

O ambiente busca trazer de volta o clima das barbearias dos anos 40 e 50 quando os homens se reuniam para fazer a barba, tomar drinks e fumar seus charutos, por isso todos os passos do ritual são feitos de forma cuidadosa, sem pressa e o cliente ainda é recebido com um chope de cortesia!
A proposta do local é trazer elementos da boa vida que todo homem gosta. Barba, cabelo, bigode, whisky, charutos, cerveja e comida boa em um ambiente diferenciado. Além disso, o espaço oferece lavagem do cabelo em um cadeira confortável, valorizando o momento de relax. Ou seja, quando a toalha é colocada no rosto, é respeitado um tempo maior, afinal essa é a parte mais gostosa de fazer o barbear na navalha, a “recepção” com um chope geladinho servido em copos comprados em NYC e a valorização do tempo em geral.

Tabela de preços
Outro ponto que vale a observação é a decoração antiga com toques modernos como grafitis, iluminações e a mobília, o chão de ladrilho hidráulico xadrez e claro, a parede em tijolo como nas ruas de Nova Iorque com lâmpadas de filamento aparente estilo Edison,com certeza vale a visita!

Livros para Bons de Copo

Christina Perozzi e Hallie Beaune
Hoje vamos dar duas dicas de livros sobre homebrewing.

Nossa primeira dica é de um livro chamado “The Naked Brewer”, escrito por Christina Perozzi e Hallie Beaune que são consultoras, sommeliers de cerveja, escritoras, mestras-cervejeiras e cozinheiras de Los Angeles. Ambas são bastante conhecidas por serem es­pecialistas na bebida e apresentarem o especial de uma hora “Eat This, Drink That”, no Cooking Channel além disso elas também mantêm um site onde postam informações sobre o assunto: http://www.thebeerchicks.com.
O livro apresenta uma visão divertida sobre fazer cervejas e é conduzido de maneira leve e divertida.O processo de brewing não é super rápido mas pode ser visto como cozinhar com amigos porque precisa-se de panelas grandes, um tempão ao lado do fogão e disposição.As americanas ressaltam a todo o momento que a paixão pela comida é importante na hora de fazer sua cerveja. Todo o processo é descrito de forma engraçada e assim elas vão te ajudar a entender o sentimento entediante de ter que esperar cada etapa do processo de fabricação.

O livro número 2 é o “How to Brew” de  John Palmer, um membro ativo da comunidade de fabricação caseira. Ele começou a escrever o livro em 1995 e publicou sua primeira versão no site The Real Beer. Em 2000 ele auto-publicou uma edição impressa com o mesmo título e finalmente em 2006 lançou a versão mais próxima da atual.
Acreditamos que esse livro seja leitura quase obrigatória para os cervejeiros caseiros, apesar de poder ser um pouco denso e menos engraçado que o primeiro; nele John explica, passo a passo todo o processo de produção de forma didática e organizada.
 E você tem algum livro favorito sobre o assunto?Conta pra gente!

Depois de beber 25.000 cervejas, americano indica a melhor

Bob Tupper e sua mulher, Ellie Tupper não tinham a intenção de cruzar o mundo em busca das melhores cervejas, no entanto essa caminhada que começou há 35 anos atrás saiu do controle.O casal iniciou a jornada em 1979 e em 1990 já tinha anotações de mais de 6000 cervejas.
Dessa forma o casal adquiriu conhecimento suficiente para saber o que deveria realmente ser feito e
se aproximou da cervejaria Old Dominion Brew Co. para desenvolver a sua cerveja ideal. O resultado foi “Tuppers Hop Pocket Ale” , um sucesso não só para seus paladares, mas também o de alguns dos mais conceituados provadores no país. A Pale Ale ficou com a medalha de ouro no Grande Festival da Cerveja-americano em 1997.
Os Tuppers não pararam aí, semana passada, eles saborearam a sua 25.000 º cerveja na Lost Rhino Brewing Company em Ashburn, Virginia e tem planos de escrever um livro sobre cervejas em viagens européias.

O guia completo contará com 24 das melhores cidades para beber cerveja e é uma oportunidade para compartilhar o conhecimento e abordagem desses americanos com um público mais amplo.Bob também nos conta sua melhor cerveja e sugere o que beber em churrascos.
 Uma desgustação memorável

Eu diria que o nosso número 1 é uma cerveja inglesa chamada Thomas Hardy Ale. É uma das poucas cervejas que é realmente concebida para ser armazenado em uma adega. Tivemos algumas garrafas que tinham cerca de seis anos de idade. Quando trouxemos nossa filha para casa do hospital, bebemos uma dessas. Foi a primeira cerveja que Ellie bebeu em oito meses e juro que foi a melhor cerveja que eu já provei na minha vida. Mesmo agora, ela certamente ainda é a melhor experiência de degustação de cerveja que eu já tive.

Quais cervejas você recomendaria para churrascos?

Bem, obviamente, uma boa pilsner! Há algunas realmente ruins e sem graça. Mas uma boa é simplesmente maravilhosa. Muita gente gosta de beber hefeweizen hoje, que é uma cerveja de trigo fabricada com fermento que cria o sabor de cravo e, por vezes, chiclete e banana. Mas, para ser honesto, eu sou uma espécie de contra-cultura. Se eu tiver apenas cortado a grama a tarde, eu não vou beber uma Thomas Hardy, mas à noite, quando está ficando mais frio, uma cerveja com um pouco de força como uma IPA imperial, por exemplo – pode ser realmente boa . Quando estou relaxando, posso escolher uma pilsner ou uma Helles, que é apenas uma cerveja lager leve. A Witbier Belga combina bem com o tempo quente e, curiosamente, uma schwarzbier, que é uma cerveja de baixa fermentação escura, pode ser muito refrescante.

1º Concurso de Cerveja Artesanal do Instituto Joinvilense


O recém criado Instituto Joinvilense da Cerveja vai promover um concurso da melhor receita de cerveja artesanal e levará a vencedora para a principal feira do setor , Brau Beviale, em Nuremberg (Alemanha) que será realizada em novembro.

Foto :Germano Rorato

A ideia do concurso surgiu durante um encontro de um dos fundadores do instituto, Dorval Campos Neto e um dos proprietários de uma das melhores maltarias do mundo, a Weyermann. A mecânica é simples, para concorrer o participante deve se inscrever e apresentar sua receita até o dia 31 de julho e o resultado final sai no dia 2 de agosto durante um evento do instituto.
Campos contou ainda que os proprietários da Weyermann ficaram maravilhados com os produtos que encontraram no Festival da Cerveja em Blumenau, no qual ressaltaram a criatividade brasileira, diversidade de aromas e sabores.
Dessa forma para evitar restrições nas receitas, o concurso apresenta regras muito simples. É necessário usar pelo menos um tipo de malte da marca alemã e a cerveja vencedora será a que apresentar o melhor resultado no conjunto da obra – sabor, aroma, corpo e espuma.
Diante do sucesso do evento, Dorval afirma que a edição de 2015 já está confirmada e terá organização da Cooperativa Agrária, que representa a Weyermann no Brasil, mas o evento continuará sendo realizado em Joinville, no mês de agosto e as inscrições devem abrir em fevereiro de 2015.